domingo, 4 de maio de 2014
Bom Jesus do Monte, em Braga, Portugal
O diário de bordo de hoje, destaca o "Bom Jesus do Monte", que marcou minha segunda visita à Portugal. Trata-se de um santuário católico localizado em Braga, ao Norte de Portugal, e compreende um conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus).
Saímos quase às 10h e seguimos em direção a Igreja de Bom Jesus do Monte. Fica no alto de Braga e possui uma escadaria com 696 degraus da base até chegarmos à Igreja, mas também existe um funicular que transporta em minutos até o topo. A pessoa opta entre economia de energia ou economia de euros (hahahaha). Escolhemos economizar Euritos, fazer exercício físico e curtir a obra por inteiro.
Sem dúvidas é uma verdadeira peregrinação até o Santuário, pois ao longo do caminho, existem onze capelas com imagens que representam a paixão de Cristo, da Santa Ceia à descida da cruz. Pelo caminho são avistadas fontes com simbologias profanas, como a imagem do Deus Saturno. Ao redor um bosque fechado. Quando chegamos, basicamente, a metade do caminho, após percorrer exatos 331 degraus, encontramos duas capelas (Pretório de Pilatos e Subida para o Calvario), numa área circular onde é possível avistamos à frente as escadas dos cinco sentidos e a Igreja, atrás é possível desfrutar de uma maravilhosa visão da cidade de Braga, lá em baixo. Este é o momento ideal para fotos da Igreja e suas escadarias, fotos da cidade e hora de beber aguinha.
Na continuação da peregrinação, não mais avistamos capelas, mas sim fontes que remetem as cinco chagas de Cristo, aos cinco sentidos, estatuetas dos apóstolos, muitas inscrições em latim, afinal de contas, este Santuário é de 1522, porém, sua estrutura atual vem de 1725. Quando estamos face-to-face à pequena, porém, imponente Igreja neoclássica, nos deparamos com imagens daqueles que julgaram Cristo, como Pilatos e Herodes. Ao lado esquerdo, a ultima capela, a da descida de Cristo da cruz. Muitas fotos e poses. Paramos para lanchar uns sanduiches que havíamos trazido de casa. Fazia bastante frio.
final entramos naquela e mais uma vez nos impressionamos com tamanha beleza e simplicidade. Sem dúvida vale a pena conhecer e, principalmente, fazer a peregrinação. Após tantos degraus a sensação de missão cumprida evidencia-se na satisfação de poder entrar naquele Santuário. Uma missa estava em curso, aproveitamos para assisti-la.
Fora da Igreja existem dois hotéis cinco estrelas, um imenso pátio com bancos, arvores. Acima ainda existe um bosque com lago, barquinhos, mesas e bancos para piqueniques. A fim de economizar mais euritos, descemos todos os 696 degraus e pegamos um autocarro para o centro de Braga”.
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domingo, 5 de janeiro de 2014
Dirigindo na mão inglesa
Estamos de férias na Nova Zelândia. É um país pequeno e com muitas áreas rurais. Rico em belezas naturais, para ser explorado e descoberto há necessidade de transporte próprio. Assim, alugamos um carro e o recebemos no aeroporto de Auckland. Eu nunca dirigi na mão inglesa e vou dividir minhas impressões. Para dirigir aqui o condutor precisa ter uma carteira de habilitação internacional. No Brasil você consegue uma no Touring pagando uma taxa. Basta levar sua carteira de motorista válida. Aluguei um carro automático, claro. Quando cheguei no estacionamento me dirigi para o lado esquerdo do carro...
Na mão inglesa o tráfego é invertido. Você anda pelo lado esquerdo e eu “treinei” mentalmente preparando-me para o desafio. Funcionou razoavelmente bem. O que eu não podia antever é que também dirigir o carro é invertido. Nossas referências mudam completamente. Desta forma, no primeiro dia, insistia em levar carro muito para a esquerda pois minha referência, ao dirigir, é acompanhar a linha do meio fio. Na mão inglesa você tem que ter como referência o centro da pista. Como fui de Auckland para Tauranga, estes duzentos e poucos quilômetros foram um bom início de recondicionamento. Esta foi a minha maior dificuldade.
Outra dificuldade é nas rotatórias e nos cruzamentos. Naturalmente, esperamos os carros vindo pela esquerda. Na mão inglesa eles vem pela direita. Você tem que entrar indo para a esquerda da pista e estar atento para os carros que já estão trafegando na pista, no mesmo sentido. Isto exige muita atenção nos primeiros dias. Uma semana depois já estou plenamente recondicionado.
Dirigir o carro, em si, não é problema maior. Inclusive estacionar não traz maior dificuldade. Usando os espelhos retrovisores ou a câmara de ré fica fácil para um condutor experiente.
Uma palavra sobre dirigir na ilha Norte da Nova Zelândia. As estradas são, em geral, estreitas e de mão dupla (diferente das nossas são divididas com tinta branca e não amarela, fique atento). Pistas de excelente qualidade e muito bem sinalizadas. Nas curvas, placas informam a velocidade segura para trafegar (uma mão na roda). Mesmo estreitas têm velocidade máxima de 100 Km/h. Nas “auto estradas” o limite vai a 110 Km/h, mas existem pouquíssimos trechos com este limite de velocidade. Há uma grande quantidade de controles de velocidade que são descobertos apenas pelo GPS. Não há qualquer sinalização de que eles existem. Nas cidades o limite de velocidade são 50 Km/h os quais são verificados na entrada e na saída de todas elas.
Enfim, dirigir na mão inglesa não é um bicho de sete cabeças. Dá para encarar com tranquilidade. Basta dirigir com cuidado e atenção. Nos primeiros dias e sempre. E obedecer religiosamente as regras de trânsito.
Enfim, dirigir na mão inglesa não é um bicho de sete cabeças. Dá para encarar com tranquilidade. Basta dirigir com cuidado e atenção. Nos primeiros dias e sempre. E obedecer religiosamente as regras de trânsito.
Marcadores:dirigir,mão inglesa,Nova Zelândia,Viagens | 0
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