terça-feira, 30 de junho de 2009
Um passeio pelo Vaticano
Olá leitores do Blog da @wirnac!!!! Aproveitando a vinda do Papa Francisco ao Brasil, o post de hoje se destina a um tema bem católico, minha ida ao Vaticano em 2009. Novamente o diário foi escrito pelo Dr. Waldir (papai) com colaborações nossas.
30/06/2009 Terça
"Caramba, saímos no horário previsto! 8:00h. É que tínhamos que chegar às 9:00 no Museu do Vaticano. Compramos a entrada antecipadamente pela internet. Isto é a Wendy comprou quando eu e Rosa estávamos viajando para a Turquia. Chegamos ao Vaticano, o menor e mais influente país do mundo. Entramos no território mas não fizemos alfândega, hehehehe. E a multidão no museu do Vaticano? Fala sério. Não sabemos como todo mundo cabe lá dentro. Deve ser porque são mais de 7 Km de corredores. Vários museus. É a maior coleção de obras de arte do mundo.
Compramos o guia dos museus do Vaticano. Rumamos para a "Capela Sixtina" (escrita original), do Papa Sixto, o idealizador. A obra prima de Michelangelo foi explorada com a ajuda do livrinho. Grande dica. Custou 10 euros valeu cada centavo. Vimos, lemos e admiramos cada um dos afrescos. Sentados no banco lateral que circunda a capela, íamos arredando para o centro da sala conforme o banco ia vagando. Vários minutos de contemplação, principalmente do "Juízo final", analisando inúmeros detalhes, e mesmo contrariando a ordem dos fiscais, fizemos muitas fotos.
Depois andamos quilômetros para chegar nos afrescos do Rafael Sanzio cujo ponto alto foi Escola da Filosofia. Magnífico. O livrinho ajudou, e muito, novamente. De lá seguimos para a Pinacoteca. Vimos Fra Angélicos (Beato Angélico), Lucas Cranack, um Caravaggio, Giotto, alguns Veronese. A coleção é fraca. Compras na lojinha. Descemos no antigo elevador do museu. No térreo, comemos uma barras de cereais e tomamos água. Para recuperar as energias.
Em seguida fomos explorar a Basílica de São Pedro, o templo maior dos católicos. Bem, a Basílica é imensa. Pense numa igreja grande. Multiplique pelo menos por
O São Pedro com o pé já gasto devido mais de um milênio de pessoas passando a mão nele, seguida do sinal da cruz. O baldaquino de Bernini. Gigantesco. Tudo na basílica é descomunal. Para impressionar. A colunata de Bernine em frente é um espetáculo a parte. Muitas fotos. No final tivemos a sorte de assistir parte da missa. Rosa não resistiu, pediu pra avisar a Wirna para filmar e entrou um pouco no setor dos fiéis.
Visitamos a cripta onde está o sepulcro de São Pedro e dos Papas, inclusive João Paulo I, que reinou por exatos 33 dias. Parece que não estava agradando o stablishman do Vaticano. Chegamos “na boquita” para subir na torre da igreja. Íamos pegar o “lift”, mas um cartaz nos tirou da fila do ingresso: após o elevador ainda teríamos que subir 320 degraus! Segundo um dos guardas do museu levaríamos 1 hora subindo! Fomos salvos pela Wendy que protestou na hora: não vou subir! Fico aqui. Na análise nos tocamos da loucura da empreitada. Íamos pagar 7 euros cada para sofrer... Às 18h, famintos, seguimos para o “Alfredo e Ada” restaurante escolhido para este dia. Antes, fizemos fotos na praça de São Pedro nos locais do filme Anjos e Demônios. A Colunata de Bernini em semi- cículo tem com interpretação o sentido de abraçar os cristãos.
Ao chegar no endereço, decepção. O restaurante fechado devido luto. A gastronomia perdeu Ada. Perto encontramos a Trattoria da Loreto (aqui). Os pratos variaram: Penne com Salmão defumado (Wirna), Espaguete ao Vongole (Waldir), Pizza 4 Frommagi (Wendy), Talharim ao Funghi (Rosa) e espaguete ao pesto (Sandra). Tiramissu na sobremesa (um para todos, claro...). O pão italiano de entrada praticamente não tinha sal. Os pratos muito saborosos. Wirna gemeu muitos “hums”. Todos aprovaram a Trattoria.
Fizemos compras num supermercado ao lado do restaurante. Eles chamam de supermercado pequenos estabelecimentos que vendem de tudo. Na verdade são os nossos minimercados. Abastecidos, pegamos o 571, autobus para “casa”. Descemos próximo do metrô São Giovanni. Atravessamos a porta San Giovanni. Sandra comprou um sorvete de morango delicioso. Pura fruta. Um pouco ácido, é verdade, mas inigualável. Pegamos o metro e descemos na “nossa” estação Manzoni. Estou tomando um Barolo (aqui), da região do Piemonte. Amanhã começamos pelo Foro Romano".
Gostaram?
domingo, 28 de junho de 2009
Day Trip em Pisa, Itália
Como falamos do Vaticano no post passado, resolvi postar hoje sobre o nosso day trip em Pisa. Registro do dia feito pelo meu pai, Waldir com colaborações coletivas.
28/06/2009 Domingo
"Acordei às 6:00h. Boa dormida. Acordei recuperado. Acordei a Rosa e fui para o banho. Os procedimentos de banho e café duraram mais que o previsto. Café da manhã razoável. Saímos às 8h após cuidadosa revisão nos quartos, afinal a chave ficou dentro. Batemos a porta e não tinha como voltar. Deixamos as malas no carro e fomos observar o mar mediterrâneo de longe. Fotos da rua e do hotel. Saímos de Gênova, efetivamente, às 8:30. Viagem tranqüila para Pisa com duas paradas para xixi.
Em Pisa começaram nossas dificuldades naturais. Como só temos mapa de estrada e o GPS teima em não funcionar, quando chegamos nas cidades temos que ir pelas placas e pelas perguntas. Entramos em Pisa e deixamos o carro na primeira vaga depois que constatamos grande fluxo de pessoas em uma direção.
Andamos cerca de 30 minutos até encontrar a Piazza del Miracolo onde fica a igreja. A Torre de Pisa, que nada mais é do que o campanário da igreja, lá estava imponente e restaurada. Está limpa e deixou de inclinar. Visitamos a igreja e contemplamos o batistério. Como já estava tarde, não pudemos subir na torre. Muitas fotos coletivas e individuais. A igreja, aliás, o conjunto é de estilo gótico com influências neoclássicas. E impressiona pela imponência. Vale a visita.
Saímos da praça 12:10. Sandra não comprou seu Pinóquio... Caminha, caminha, caminha e chegamos no carro. Saímos às 13:10. Nos perdemos na saída para Firenze, caminho para Roma. Apesar de todas as indicações (duas), as placas teimaram e nos levar de volta para Pisa quando tentamos encontrar a A11. Resolvemos respeitar as indicações. Cruzamos Pisa, ou bordejamos Pisa para o outro lado, passando por estradas estreitas e arborizadas. Acabou valendo apesar de termos perdido 50 preciosos minutos. Mais cerca de 400Km até Roma. Ouvimos uma seleção de MPB preparada pela Wirna. Foi de Beatles, Chico Buarque, Cazuza, Raul Seixas, Caetano, Djavan, Elis e outros. A chegada a Roma, às 18h, foi como sempre. Perdidos. Fomos indo, perguntando, perguntando aos polizei até que chegamos ao Apartamento. Verônica (locadora) estava nos esperando. A máxima sorte foi que Verônica me deu a vaga onde ela estava estacionada! Em Roma é como acertar na loto. Nos alojamos e fomos para a Estação Termini, no Tourist Information comprar o Roma Pass (aqui). Depois compramos uma caderno e cola para nossos recuerdos. Em seguida caminhamos até o La Reatina (aqui) onde comemos Lasanha, Caneloni de ricota com espinafre e Espaguete a pomodoro. Rosa comeu salada com queijo. Sandra um prato da casa, Farfalle ao molho de espinafre, uma massa deliciosa. Dormimos depois de 01:00 da manhã... Assim vamos precisar tirar férias das férias".
Marcadores:day tour,day trip,Itália,mochilando,mochilão,mochileiros,Pisa,Viagens | 0
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