domingo, 16 de janeiro de 2011
Day Trip em Cambridge, Inglaterra
Hoje trago mais um day trip europeu, confiram o diário de bordo de 16 de janeiro de 2011:
"Meu relógio biológico me acordou às 5h20 da matina, deve ter sido a preocupação com a viagem que eu teria que fazer antes da viagem para Cambridge, sim, isto porque eu moro longe (Zona 3 de Londres). Tomei banho, me arrumei, coloquei últimas coisas na mochila, tomei café, tudo com muito cuidado para não acordar a tchurma (host family). Saí de casa às 6h20 para pegar o ônibus das 6h30, mas adivinha? Quando eu estava quase chegando na avenida ele passou na minha frente que nem uma bala. E o que é pior, antes do horário dele! Saudade de Portugal que os motoristas esperam dar o horário. Bem, fiquei na parada até 6h50 quando veio o outro 89. Desci na Blackheath Station feliz da vida, e advinha? Não estavam circulando trens hoje. Que legal. Me informei com um cara na parada que me disse para pegar o 108 até a Lewisham Station e de lá pegar o trem. Esperei 10 minutos para o 108 chegar. Desci na bendita estação e advinha? Não haviam trens circulando hoje. Nessa hora bateu o desepero! Peguei outra orientação com uma moça muitíssimo chateada com a falta dos trens que certamente iria chegar atrasada em seu trabalho. Ela me disse para eu tomar o 47 até a London Bridge e pegar o metrô. O 47 não demorou muito, acho que uns 2 minutos. Olhei no meu mapa de ônibus e resolvi descer logo na Canada Water e pegar a Jubilee Line (linha cinza) e apenas trocar de metrô para a Nothern Line (linha preta) para então chegar até a Kings Cross Station. Para meu total alívio ainda consegui chegar com folga de 20 minutos!! O meeting point (ponto de encontro) era em frente à plataforma dois. Conheci uma paraguaia e perguntei quem iria nos levar, ela não sabia também. Até que um cara chamou: student’s to Cambridge! Era o Lawrence, o guia. Nessa hora a minha colega brasileira chegou, como eu e ela acertamos falar em inglês, ela já veio me cumprimentar em inglês. O guia nos entregou os bilhetes de ida (os quais de imediato percebi que eram de ida-e-volta por apenas 10,60) e disse que os de volta daria, na volta! Ele nos explicou sobre a visita e então subimos no trem, que era o mais rápido, ia direto para Cambridge, onde chegamos em 50 minutos.
"Meu relógio biológico me acordou às 5h20 da matina, deve ter sido a preocupação com a viagem que eu teria que fazer antes da viagem para Cambridge, sim, isto porque eu moro longe (Zona 3 de Londres). Tomei banho, me arrumei, coloquei últimas coisas na mochila, tomei café, tudo com muito cuidado para não acordar a tchurma (host family). Saí de casa às 6h20 para pegar o ônibus das 6h30, mas adivinha? Quando eu estava quase chegando na avenida ele passou na minha frente que nem uma bala. E o que é pior, antes do horário dele! Saudade de Portugal que os motoristas esperam dar o horário. Bem, fiquei na parada até 6h50 quando veio o outro 89. Desci na Blackheath Station feliz da vida, e advinha? Não estavam circulando trens hoje. Que legal. Me informei com um cara na parada que me disse para pegar o 108 até a Lewisham Station e de lá pegar o trem. Esperei 10 minutos para o 108 chegar. Desci na bendita estação e advinha? Não haviam trens circulando hoje. Nessa hora bateu o desepero! Peguei outra orientação com uma moça muitíssimo chateada com a falta dos trens que certamente iria chegar atrasada em seu trabalho. Ela me disse para eu tomar o 47 até a London Bridge e pegar o metrô. O 47 não demorou muito, acho que uns 2 minutos. Olhei no meu mapa de ônibus e resolvi descer logo na Canada Water e pegar a Jubilee Line (linha cinza) e apenas trocar de metrô para a Nothern Line (linha preta) para então chegar até a Kings Cross Station. Para meu total alívio ainda consegui chegar com folga de 20 minutos!! O meeting point (ponto de encontro) era em frente à plataforma dois. Conheci uma paraguaia e perguntei quem iria nos levar, ela não sabia também. Até que um cara chamou: student’s to Cambridge! Era o Lawrence, o guia. Nessa hora a minha colega brasileira chegou, como eu e ela acertamos falar em inglês, ela já veio me cumprimentar em inglês. O guia nos entregou os bilhetes de ida (os quais de imediato percebi que eram de ida-e-volta por apenas 10,60) e disse que os de volta daria, na volta! Ele nos explicou sobre a visita e então subimos no trem, que era o mais rápido, ia direto para Cambridge, onde chegamos em 50 minutos.
Na saída da estação ele nos entregou um mapa, no qual percebi que a cidade era bem pequena e gira totalmente em torno da universidade. O nome da cidade vem do rio, chamado CAM, que faz uma “meia-lua” na cidade. Seguimos andando até o centro e no caminho paramos em frente a uma casinha de porta azul que dizia, “Aqui viveu Charles Darwin”. Depois de ver onde ele foi enterrado agora vi onde ele morou quando estudou em Cambridge. Claro que bati fotos! Passamos em frente ao Fitzwilliam Museum (prédio neo-clássico), e o guia aproveitou para dizer que é grátis e que poderíamos visitar na parte da tarde. Em seguida passamos e pelo rio CAM e o guia nos parou em frente a uma ponte não-reta, ou seja, curvada até o outro lado, estilo a ponte de Monet. Reza a lenda de que ela foi projetada pelo magnífico Sir Isaac Newton, e copiada muitas vezes depois. Por aí barquinhos com guias (estilo gôndolas e gondoleiros) tentam dar um ar veneziano à cidade. Em seguida adentramos um parque e pudemos ver ainda de longe a King’s College e a sua famosa capela gótica. O guia disse que poderíamos visitar após o tour, e teríamos que pagar cerca de 4 pounds, mas que valia a pena. Seguimos andando por um belo corredor de árvores cujos troncos estavam todos verdes, e ao final uma entrada para a Trinity’s College, toda amarela, ficou tudo bem Brasil!
Cada College tem o seu fundador representado em uma estátua, a da Trinity tem o Henrique VIII segurando um globo e uma perna de cadeira escolar. Segundo o guia, ele tinha um cetro de ouro, assim como o globo o é, mas que no dia seguinte da inauguração do portão com a estátua o cetro, misteriosamente sumiu e no seu lugar foi colocada a perna da cadeira escolar. O pessoal da universidade tentou procurar pelo objeto, mas nunca foi recuperado, quando então resolveram fabricar outro para não deixar a estátua daquele jeito. Após a colocação do novo cetro, no dia seguinte ele sumiu novamente e em seu lugar foi colocada nova perna de uma cadeira escolar que está até hoje lá (vejam nas fotos do facebook). De lá paramos na praça principal onde terminou o tour. Fui com a minha colega no tourist information mas estava fechado. Fomos comer no Subway e em seguida fomos para a King’s College Chapel, a capela gótica. Desembolsamos os 4,50 e entramos. O órgão de madeira com detalhes em ouro foi um presente de Henrique VIII à Anna Bolena. Ao fundo, A adoração dos reis magos de Paul Rubens. Destaco ainda o teto totalmente trabalhado em estilo gótico com vários brasões e os vitrais com passagens bíblicas. Belíssima! Valeu os 4,50. Visitamos um pedaço da King’s College e seguimos para a Trinity College para fazer fotos melhores do Henrique VIII segurando a perna da cadeira escolar. Nesta college estudou Lord Byron, Lolita, Ernest Rutheford (o cara do eletromagnetismo - física) e o Sir Isaac Newton, cuja suposta macieira em frente à entrada da College, fez brotar a Lei da Gravidade.
Fiz fotos da St. John’s College (vermelha). Parei rapidola numa lojinha de souvenir para comprar lápis e imã. Daí voltamos para o museu FitzWilliam, onde pude ver Rubens, Monet, Renoir (La Place de Clichy), Van Dyck, Van Eyck, Murillo, Sisley, Rodin e um único Van Gogh. O ponto de encontro era em frente ao Museu às 16h, 16h27 chegamos à estação e pegamos o trem das 16:30, o qual veio “pingando” e levou 1h10 para chegar à King’s Cross Station, minhas pernas estão me matando e durante o trajeto dei uma cochilada. De lá fiz o mesmo trajeto de volta para casa, metrô, Bus 47 e Bus 89, sem estresse. Em casa Alex (filha da Amanda) está tomando conta da filha da vizinha, a Emily de 3 anos. Fofa demais! Jantei com a Alex, conversei rapidamente com a Amanda que está com o namorado (mas não o vi), tomei banho e comecei o relatório"
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