sábado, 28 de dezembro de 2013

SANTIAGO: bate e volta ao Mercado Central

Nesta nossa viagem à Oceania tivemos que comprar dois trechos de passagem. Um trecho Belém-Santiago no qual usamos nossas milhas do TAM Fidelidade e outro Santiago-Auckland pela LAN Chile. Na ida tivemos que ficar algumas horas em Santiago do Chile. O voo chegou do Brasil às 10h30 e partiríamos para Auckland às 23h20. Claro que resolvemos aproveitar este tempo na bela capital do Chile. Deixamos as malas no guarda volumes (Ch 12.500/U$25) e, para não perder tempo, contratamos uma van exclusiva da Transvip por Ch 23.000/U$46 para nos levar até o centro. Duas empresas de ônibus fazem este traslado por um preço bem mais em conta (Ch 1350/U$2,7) mas optamos pela rapidez e a praticidade de irmos direto para o Mercado Central onde pretendíamos almoçar.

O Mercado Central de Santiago fica na esquina das ruas 21 de Mayo e San Pablo (metrô Cal y Canto/Linha 2, amarela). É pequeno mas com uma arquitetura belíssima. Atualmente, é um ponto turístico gastronômico, embora também venda frutos do mar e artesanato. Três grandes restaurantes disputam, literalmente, no grito os turistas: El Galeon, Donde Augusto e o Joya do Pacífico. Existem outros, menores, no fundo, que não tivemos tempo de explorar. Como queríamos experimentar a Centolla (pronuncia-se centôlha), o grande caranguejo das águas da Patagônia e do Alasca, fomos seduzidos pela milonga e oferta do Sebastião, funcionário do El Galeon (wifi liberado), que nos ofereceu uma Centolla por Ch 30.000 (U$ 60) e duas doses de Pisco Sour (que ele chamou de “caipirinha do chile”) para cada um de nós (5 pessoas). Rápida pesquisa nos demais restaurantes nos mostrou que a oferta era generosa.

Escolhemos a Centolla congelada na vitrine, pedimos mais um prato de Vieiras e uma Paila Especial (sopa de mariscos semelhante a Cazuella do Uruguai). O garçom destrincha a Centolla ao lado de sua mesa e isto é um espetáculo a parte. A carne é macia e delicada. Vieram acompanhadas de um delicioso molhos de azeite com alho frito. E só. Tivemos que pagar o arroz a parte. Fica a lição: esquecemos de perguntar para o Sabá se os acompanhamento estavam incluídos... Gostamos muitos das Vieiras servidas com um molho saborosíssimo. A Paila deixou um pouco a desejar e ficamos lembrando com nostalgia a Cazuela de mariscos degustadas no Mercado Central de Montevideo. Ao final pagamos Ch 55.600/U$112) que avaliamos foram bem empregados. E registro que uma única Centolla foi suficiente para que todos nós provássemos desta iguaria rara.

Resolvemos passear um pouco antes de voltar para o aeroporto. O sol abrasador de dezembro desaconselha a iniciativa, mas nós, no entusiasmo do início de férias, resolvemos encarar após breve debate. Andamos pelas ruas de pedestres a fim de chegar até a Estação de metrô Los Heroes para pegar o Centropuerto, ônibus que nos levaria de volta ao aeroporto. Numa tentativa de aplacar o calor seco tomamos sorvete (Ch 580/US1,1), mas não recomendamos. Muito em graça. Cruzamos a Plaza de Armas, visitamos a Catedral de Santiago. Passamos ainda em frente ao Museo de Arte Pre Colombino e o La Moneda (Palácio do Governo). Pegamos o Centropuerto em uma rua em frente a Estação Los Heroes. Voltamos ao aeroporto em uma viagem rápida (cerca de 30m) num ônibus confortável e climatizado a Ch 1350/U$2,7 (pague diretamente ao motorista).  Algumas horas em Santiago não podem ser desperdiçadas!

Voo cancelado, paciência redobrada

Cancelamento de voos é uma situação que ocorre com certa frequência no negócio de transporte aéreo. Nesta nossa viagem, com destino a Auckland, estamos tendo a oportunidade de, coletivamente, passar por esta experiência desagradável. Nosso voo, o LAN 801, trecho Santiago-Auckland, previsto para decolar às 23h20, saiu do pátio por volta de 23h50 do dia 28/12. Estava taxiando quando o comandante percebeu problemas no sistema elétrico. Informou que retornaríamos à ponte para avaliação técnica.

Após alguns minutos parados as luzes principais se apagam e acendem as luzes de emergência. Naturalmente, o sistema de refrigeração foi desligado também. Pense em quase trezentas pessoas num espaço pequeno sem climatização. Reclamações, gracinhas de praxe com o trabalho dos técnicos, choro das muitas crianças a bordo, gente com espasmo de esôfago. Só faltou alguém puxar uma reza para Nossa Senhora das Candeias. Felizmente, nenhum infarto. Após cerca de uma hora neste suplicio, fomos convidados a descer.

De volta a sala de embarque, 01h00, notei que não nos entregaram o tradicional cartão de embarque especial usado nestas ocasiões. Mal sinal, pensei eu. Ou é desorganização ou não vamos voltar para a aeronave. Fomos informados que às 02h00 teríamos uma posição definitiva sobre o voo. Algum tempo depois, Dra. Wirna, a causídica oficial do coletivo, descobre que tínhamos direito à alimentação. Hummmm, pensei eu. Mais um sinal de que não vamos decolar. Pense na fila na pequena lanchonete Gatsby da sala de embarque internacional onde poucos funcionários se esforçavam para atender a multidão com presteza. Poucas alternativas: sanduiche misto na chapa ou salada. E seja feliz...

Por volta de 02h15, a informação de que não iríamos voar causou o frisson habitual nestas ocasiões. Sempre tem aquelas pessoas que gritam com os funcionários, batem no balcão exigindo voar de qualquer maneira, ameaças as ais diversas. Uma loirinha era a mais exaltada. Fez barraco desde a descida do avião fazendo questão de xingar os poucos funcionários da LAN em inglês. Aprendi que isso de nada adianta. Existem situações incontornáveis, como problemas técnicos graves. Entendo que devemos exigir nossos direitos como passageiros e consumidores, com firmeza mas com respeito e elegância. Funciona muitíssimo bem até o limite das possibilidades operacionais e do direito. O fato é que nosso voo ficou para decolar no dia 29/12, às 01h30 o que pareceu a alguns que precisaríamos ficar dois dias em Santiago e não mais 24 horas.

“Matéria vencida” pensei eu. Lá fomos nós entrar de novo, oficialmente, no Chile, pegar as malas, transporte para um hotel, fazer check in neste hotel. Ou seja, às 02h30 da manhã a perspectiva de tomar banho e dormir levaria, com sorte, pelo menos mais duas horas. Bem, chegamos no salão da aduana e não havia nenhum funcionário (sujou...). O ambiente meio escuro. Rapidamente chegaram três para o atendimento. A fila que improvisamos, diante da falta de qualquer funcionário da LAN, logo foi burlada pelos sem cidadania. Lá ficamos nós cinco para trás... Pouco a pouco, foram chegando mais funcionários da alfandega e a fila começou a fluir. Ao sermos atendidos observamos que o servidor não havia sido informado do acontecido e nós tivemos que explicar a situação para só então ele tomar o procedimento correto: cancelar a nossa saída do Chile e carimbar um novo documento de entrada no país.

Saindo da área alfandegária fomos pegar as malas, que nos esperavam abandonadas a própria sorte, e nos preparamos para enfrentar a fila para entrar no ônibus que nos lavaria até o hotel. Tudo isso sem orientações dos funcionário da LAN. Na porta do ônibus, encontramos uma moça solitária, organizando a entrada dos passageiros. Quando o ônibus, literalmente, encheu de passageiros, saímos. Trajeto rápido até o Hotel Sheraton, 27Km distante do aeroporto. Mais uma fila demorada pois apenas dois funcionários do hotel estavam trabalhando no check in. Um deles devia ser o gerente. Só às 04h30 chegamos nos quartos.

A situação relatada é um transtorno que deve nos deixar lições. A primeira delas é que mais vale perder dias de férias ou trabalho do que ter um problema técnico em voo e não ter como pousar (se bem me entendem...). Nada se compara a essa situação extrema. Então, comece pensando positivo. Bom que não aconteceu em voo. Em seguida, preparar-se, psicologicamente, para a via crucis que será a reacomodação de tanta gente sem que tal procedimento operacional estivesse programado. Aí é que faz a diferença a organização, experiência a qualidade de atendimento entre as empresas. No caso presente penso que a LAN Chile não respondeu à altura enquanto empresa aérea conceituada na América Latina. Faltou informação adequada e procedimentos necessários e previsíveis, como por exemplo, avisar a alfandega que se preparasse para receber um grande grupo de passageiros fora do horário habitual de voo.
Para o nosso coletivo, mais uma experiência prática para o nosso curriculum, mais reflexões de como se portar com dignidade e cidadania em situações difíceis e imprevistas e mais uma história para contar para os amigos, filhos e netos... rsrsrsrs.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Viajando em Família


Este blogue é uma nova experiência do grupo de viajantes da família Cardoso. Sempre documentamos as nossas férias. É chegada a hora de dividir com todos as nossas peripécias.

Desta feita vamos atravessar o mundo e explorar um pouco da Oceania. A ilha norte da Nova Zelândia e a região de Sydney, na Austrália estão no roteiro.

Como disse no início, assim como todos os viajantes, documentamos nossas andanças com fotos, vídeos e um relato escrito. A cada viagem aperfeiçoamos e ampliamos a documentação, ao mesmo tempo que dividimos as tarefas entre o coletivo.

Nesta viagem, tivemos a ideia de criar um blog e experimentar - ou tentar - alimentá-lo durante a viagem. O acesso, cada vez maior, à internet nos hotéis e albergues é quenos estimula. A dificuldade talvez seja o tempo. Entretanto, penso que vale a pena tentar.

Nosso roteiro inicia por Tauranga onde visitaremos a familia que alberguou a Wendy por ocasião do seu intercâmbio. Nas redondezas está incluído um bate e volta à Rotorua. de lá seguimos para Hamilton onde visitaremos o Hobbinton, em Matamata e as Cavernas de Waitomo.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013

EUA: Resumo

Olá leitores!

Passando para fazer um resumão de minhas curtas férias em Orlando. O que eu preciso dividir com vocês é que apesar de já ter pisado em 3 dos cinco continentes, foi minha primeira viagem à América. Isso porque aquele costume de fazer viagem pra Disney aos 15 anos não rolou pra mim, e também depois disso até hoje, porque meu pai, com quem costumo fazer a maioria dessas viagens internacionais, não vê os Estados Unidos com bons olhos, mas se rendeu as nossas solicitações.

Estive nos EUA por 9 dias muito "pauleiras", de acordar super cedo e dormir super tarde. Minha irmão estruturou a programação dos parques e alimentação, sim, nós sempre fazemos isso. Aliás, se você vai para Orlando, prepare o bolso, é uma loucura para gastar, mas se você não tiver um planejamento, pode não aproveitar o máximo de tempo possível.

A Wendy (irmã) foi gênia em estruturar o dia dos parques com base nas estatísticas de visitação, ou seja, visitamos os parques nos dias em que estão menos lotados, além disso ela também programou as atrações/brinquedos, de acordo com o contra-fluxo, permitindo que tirássemos o máximo proveito do parque. Para terem uma idéia nosso maior tempo de espera na viagem toda ficou em 50 minutos, no simulador do Meu Malvado Favorito. Nem no do Harry Potter pegamos fila comprida. Contarei os detalhes em futuros posts.

Bem, mesmo sendo clichê, foi uma viagem mágica. A Disneyworld realmente te faz voltar a ser criança, o fato de eu ter chorado (sem vergonha de dizer) nas "Parades", no simulador do HP, ou no show de fogos do Magic Kingdom, foi simplesmente a sensação que tive de realizar um sonho de criança. Muitos podem achar idiotice, besteira, mas para mim, foi realmente uma realização, melhor ainda, foi ver meu pai chorar conosco, porque afinal, ele estava realizando o nosso sonho, então foi um mix de sentimentos felizes, e isso que importa. 

O legal também foi mesmo as pessoas me dizendo que a gente come muito mal lá, que só tem fast-food, é que eu pude ver que isso não é verdade, comi no Outback, no Red Lobster, no Hard Rock Café e não me arrependi. A lagosta do Red Lobster foi a melhor que já comi na vida! Claro que comi fast-food, mas faz parte, se está num país, coma o que eles comem, experimente viver como vivem, essas coisas.

Agora saiba que é tudo muito barato! De roupas, sapatos, bolsas, cosméticos a eletrônicos e produtos de higiene, prepare-se porque por mais que você não seja consumista (eu não me considero consumista) você vai gastar, e não é pouco. As coisas são tão baratas, que você acaba ficando meio coagido por você mesmo, a comprar determinada coisa. Sem contar as milhões de besteirinhas fofas da Disney... até boneca da Bela eu trouxe. Sou da geração "Princesas" e todo esse universo "menininha" me encanta, nem ligo para as encarnações, se o salão de beleza do Castelo da Cinderela aceitasse adultos eu prontamente sairia de lá maquiada e vestida como a Bela.

O fato é que eu já estou com planos de retornar, mas enquanto isso não acontece, trarei série de posts intitulados pelos parques que visitei, ou pelos dias de outlet, ok?! Aguardem as cenas dos próximos capítulos!!
domingo, 30 de junho de 2013

Day Trip em Oxford, Inglaterra

Se você pretende conhecer a Inglaterra, a cidade de Oxford é uma parada obrigatória e dá para conhecer o que há de melhor ali, em apenas um dia! Não acredita? Então confere abaixo como eu fiz, enquanto estava fazendo intercâmbio em Londres.

"O meu dia começou às 5h25! Banho rápido, café rápido, saí de casa às 6h05. Caminhei (10 min) até a parada do 89, esperei o bendito por mais uns 10 minutos . Desci na Blackheath Station e peguei o trem para Charing Cross, lá troquei e peguei o metrô (Bakerloo Line) até Paddington, onde cheguei por volta de 7h20 ou 7h25. 
Em Paddington, comprei meu traslado para Oxford (21,60 ida e volta), o trem saiu as 7h50. Trem muito bom, bem rápido! No caminho fui lendo meu livro da Agatha Christie que emprestei na biblioteca. Cheguei em Oxford exatamente às 8h50! Sabe como é... pontualidade britânica! 
Cruzei a estação e pedi informações sobre o centro, como eu já tinha o mapa na mão (peguei na internet) foi mais fácil. Caminhei cerca de 8-10 minutos, muito frio e a cidade ainda meio “morta”, quase ninguém na rua. Mas ainda assim, já fui me encantando. 
Cidade belíssima, estilo arquitetônico gótico para todos os lados e alguns prédios neo-clássicos. Fui direto para o “Informações turísticas” que só abria às 9h30, então decidi ir logo para a Boledian Library. 
Para minha sorte a mesma já estava aberta e iria ter uma visita guiada que incluía a Radcliffe Camera e a University Church of St. Mary the Virgin, tudo por 13  pounds. Sei que é meio caro, mas era o único jeito de visitar a Radcliffe. Ambas são bibliotecas, mas a Boledian é como se fosse a Biblioteca Nacional do Brasil, recebe exemplares do mundo todo e detém mais de 6 milhões de volumes! 
Divinity School 
O guia era um senhor de uns 50 e poucos anos e muito entusiasmado com tudo, gostei dele. A primeira parte da visita ocorreu no Divinity School que é uma sala onde ocorriam exames da universidade, o que geralmente era de teologia (século 12,13,14) e feito oralmente. Mega-power gótico! Esta sala foi a “enfermaria” de Hogwarts em um dos filmes do Harry Potter, e, felizmente, pude bater fotos! Em seguida fomos para a sala da “Convocação”, na verdade era onde funcionava o parlamento da universidade, também ultra-mega gótico, mas com as cadeiras laterais (parecendo um coro) eram neoclássicas (também pude bater fotos). De lá passamos muito rapidamente pela “Corte da Universidade”, um tribunalzinho dentro da universidade. 
Divinity School 
Na parte de cima da Boledian não pude tirar fotos, mas vi com “esses olhos que a terra há de comer” uma das bibliotecas mais lindas que eu já vi em todos meus 24 anos, a Duke Humfrey’ Library. Ela também foi cenário para o Harry Potter, e segundo o guia, é quando Harry conta à Hermione sobre seu lance com a “namorada”, mas eu não lembro disso. Os livros que ali se encontram só podem ser acessados por pesquisadores, leia-se, mestrandos, doutorandos, pos-doutorandos. Trata-se de um acervo raro, o cuidado é tanto que os livros estão dentro de caixas que imitam livros! Não, sério, é de impressionar!!!! Ninguém pode pegar o livro da prateleira, se você precisar de um terá que solicitar pela biblioteca da college que você pertence e só os funcionários é que podem mexer, igual como é na Biblioteca Nacional no Rio. 
O guia explicou sobre as janelas perto das mesas de leitura, pois na época como não se podia ter velas (risco de incendiar os poucos livros que existiam) então todo mundo precisava da luz do dia. Na parte central, onde as pessoas podem estudar, ler, há retratos (pinturas) de muitas pessoas com ligação à universidade, além do teto todo decorado. =D
Radcliffe
Quando achei que já tinha sido muito para o meu coração eis que visitamos a Radcliffe, uma biblioteca em estilo neo-clássico, em formato circular e é um dos mais espetaculares edifícios em Oxford, tendo um dos maiores domos da Inglaterra, fantástica. Se eu pudesse descrever o cheiro do ambiente (livros antigos) seria mais fantástico ainda! A visita terminou na University Church of St. Mary the Virgin também gótica e antes da subida para a torre, há uma salinha, onde era uma biblioteca medieval!!! Minúscula mas com imensas janelas, seu interior é vazio, ou seja, deixou de ser uma biblioteca, mas foi uma! 
O tour acabou =( e eu fui tentar visitar o Teatro Sheldonian, mas infelizmente por motivos que eu não entendi, não estava acessível hoje (dei azar), o Sheldonian Theatre é um teatro cilíndrico e foi a primeira grande obra do Sir Cristopher Wren (o que fez a St. Paul), de 1667, e foi pensado com o objetivo de ser palco das solenidades de formatura da universidade de Oxford.
Saí correndo para a Christ Church, mas a Dining Hall só estaria aberta ás 14h30, então fui almoçar no McDonald’s e depois fui até a Balliol College.
Balliol College
Assim como em Cambridge, a Universidade de Oxford não é centralizada, e tem ao todo 39 colleges. A college é “casa” onde o aluno se vincula ao se matricular, porém, não está delimitada por matéria, ou seja, não são como as faculdades do Brasil (ex. faculdade de química, direito, medicina, etc). Bem, a Balliol College é a mais antiga college de Oxford, onde estudou Adam Smith. Passeei, conheci a capela, vi alguns estudantes fazendo piquenique (no frio), etc.
Daí fui ver a loja oficial de souvenirs da Universidade de Oxford, gostei do preço e fiz algumas aquisições, além de comprar alguns presentes. No caminho de volta para a Christ Church, parei na Alice Shop. Bem, o Lewis Carroll, autor de “Alice no País das Maravilhas” estudou em Oxford e lá se inspirou para escrever o livro. Bem, fui na loja, comprei um lápis, uma caneta e uma borracha. Quando saí fui fazer fotos de mim mesma e não percebi que a caneta caiu, atravessei e quando olhei dentro do saquinho não estava a caneta. Voltei pois achava que a moça da loja não tinha colocado, aí uma garota disse que eu tinha deixado cair, aí eu perguntei, porque você não me avisou? Ela respondeu, porque eu estava dentro da loja. Fiquei triste e ia comprar outra caneta, mas a moça viu tudo e resolveu me dar =) Acho que eu fiz uma cara de triste-pidona e a moça se convenceu. Já a outra (que me “avisou”) é quem deve ter pegado a caneta. 
Dining Hall
Corri para a Christ Church e fiquei na fila, lá dentro uma verdadeira “cagada”. Gente para todos os lados, especialmente na escadaria de acesso à Dining Hall, pois foi usada como cenário do Harry Potter, e a Dining Room, que serviu de inspiração para o Lewis Carroll escrever “Alice”, num dos vitrais tem a Alice e alguns personagens do livro, e também foi usada como o Grande Salão nos dois primeiros filmes do Harry Potter. Não consegui ver com clareza pois tinha muita gente e a iluminação estava ruim, e quando tem muita gente eu fico arreliada.  Mas valeu! Ah! A escada também integrou cenas do HP. 
Escadaria Dining Hall
Ainda na Christ Church College, visitei a Catedral. É, essa é a única college que tem uma Catedral dentro de “suas paredes”. A igreja tem vitrais do século 13! Então, meio que correndo, fui para o Ashmolean Museum (entrada grátis), todo neo-clássico, onde vi um Van Gogh, dois Renoir, um Monet, três Manet, vários Pissaro, um Toulouse-Lautrec, Rembrandt, uns 4 Rubens, Tintoreto, um Michelângelo, um Veronese. Tive que selecionar o creme, caso contrário voltaria muito tarde para Londres. Saí do Museu e fui diretamente para a estação onde tomei o trem das 17h. Nesse traslado terminei o livro da Agatha. Cheguei em Paddington às 18h e fiz o mesmo trajeto de volta para casa, cheguei por volta de 19h15, tomei banho, comecei o relatório, jantei bacalhau com banana frita, falei com a família via skype e terminei o relatório".

Catedral da Christ Church College 
Catedral da Christ Church College 
Ashmolean Museum
Oxford
Estação de trem de Oxford
Dining Hall


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