sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cidade do México - Parte 1

A viagem ao México foi fascinante, viajamos eu, minha irmã, madrasta e o organizador de tudo, meu pai, Waldir Cardoso. Disponibilizarei aos poucos e em ordem (por partes, como diria Jack.. hauhuahua). O diário foi escrito em boa parte, ou quase tudo, pelo meu pai, então não estranhem.

"Acordamos às 07h00. O fuso é de duas horas para menos aqui. Acordei exatamente as 6h00 em Belém... Procedimentos habituais de banho sem incidentes. Às 8h00 em ponto estávamos no café. O café ralo. Leite, mamão, chá, iogurte, sucrilhos. Depois chegou um pão com queijo derretido e uma coisa escura picante.
Praça das Três Culturas
Resolvemos mudar a programação e ir visitar Teotihuacán hoje, segunda, pois os museus estão fechados. Na portaria o esquema do hotel estava cheio. Custa $350 por pessoa (aproximadamente U$27). Perguntamos se não conheciam um taxista e Luis, que estava ao lado se apresentou. Negociamos $1200 (cerca de U$ 23 por pessoa). O passeio inclui uma parada na praça das três culturas, visita a Basílica de Guadalupe e Teotihuacán. Lá vamos nós! 
No caminho reconheci a Plaza Garibaldi e o Museu de Tequila e Mezcal. A praça das três culturas é um amontoado de pedras, uma igreja e os prédios modernos no entorno. Nada de mais. Seguimos e nos surpreendemos com o Complexo da Basilica de Guadalupe. 
 Complexo da Basilica de Guadalupe
A Basílica, cuja construção começou em 1531, tem estilo barroco e está afundando e tombando. Quando se entra na igreja você percebe que está subindo, porque ela está tombando para a frente. Típica igreja barroca com seus altares, capelas laterais e retábulos exagerados. Na saída pela porta lateral, vimos que uma das capelas tomba para o lado. Uma enorme rachadura está visível de cima abaixo da parede lateral da igreja.
Seguimos para ver o campanário de perto. A praça é imensa. Faz jus ao título de ser a terceira maior praça do mundo (de fato, podemos testemunhar que ela perde para a Praça da Paz Celestial, na China e para a Praça Vermelha, em Moscou). Do campanário fomos para a igreja do pocinho. 
Igreja do Pocinho
Construída em cima de uma nascente e local onde a Virgem Morena apareceu por quatro vezes. Pequena, barroquinha e simpática. Depois fomos ao jardim onde imensa escultura da Virgem de Guadalupe com Juan Diogo e uma ruma de índios se destacam numa pequena colina. Os jardins são muito bonitos com suas flores. Finalmente, fomos visitar a igreja nova de estilo moderno e imensa. Afirmam que dentro cabem 10.000 pessoas. Para ver a imagem da virgem, tapetes rolantes impedem que os fiéis se demorem em frente da pintura da santa. Não é para menos. Entre 14 e 20 milhões de pessoas visitam a igreja anualmente. Em visitação só perde para a Igreja de São Pedro, em Roma.






Seguimos para Teotihuacán. Paramos para almoçar no Restaurante Continental, levados pelo guia. Buffet de $135 por pessoa. Luiz nos ensinou a fazer e comer Tacos, enrolando com a Tortilha. Tomamos Água da Jamaica (preparada com a flor do Hibisco), água de Tamarindo. Comemos Nopales (cacto), Yuna (fruto de um tipo de cacto), Totopos (Nachos), Frijoles. O Luiz come uma quantidade absurda de pimenta. Pega o Nacho, meleca na pimenta e come. Criei coragem e disse que ia fazer o mesmo. Mestre Tobias ia me ajudar. Wirna se preparou para filmar. Molhei o nacho e comi! Tobias não negou fogo. A pimenta é gostosa. Arde, mas não é insuportável como a pimenta de cheiro. Para que não ficasse dúvida, repeti a dose. Comi mais um. Luiz abriu um olhão e revelou que jamais havia visto alguém com o meu atrevimento. As águas fizeram sucesso, assim como o ensina-aprende a fazer – e comer - Tacos. O frijole é sem graça. 
Fizemos umas comprinhas na lojinha do restaurante, vimos um campo de pelota nos fundos e seguimos caminho.
Teotihuacán era a cidade deste povo que habitou o México em priscas eras. Tem três pirâmides, as maiores a da Lua e a do Sol ( a segunda pirâmide mais alta do mundo). Era uma cidade. Subimos na pirâmide menor e acusamos a falta de preparo físico. Não daria para subirmos nas outras duas. A chuva ameaçava cair. De lá visitamos as pirâmides enterradas (impressionante), o Museu (interessantíssimo) e fotografamos a pirâmide do sol. 
A chuva estava cada vez mais perto. Rosa parou ne feirinha. Wendy comprou um gatinho. Os primeiros pingos caíram. Luiz foi buscar o carro. Seguimos para a saída. Rosa ficou negociando uma toalha. Rosa chegou. A chuva caiu forte. Uns 10 minutos depois Luiz chegou com o carro. Voltamos para o hotel sob uma chuva intensa e muitos raios caindo.


Chegamos e as meninas queriam lanche. Eu e Rosa saímos para comprar sob a chuva fina. Descobrimos uma padaria maravilhosa. Compramos leite, suco, queijo, pão, maçã e dois tomates. Lanchamos no terraço do hostel. Amanhã, Centro Histórico!"

Observações sobre o México 1:  A Cidade do México é uma megalópole. Tem os engarrafamentos e milhares de carros nas ruas. Poucas motos. A cidade é suja. Jogam lixo nas ruas e a limpeza é deficitária. Tem favelas (que elas chamam barríos) que sobem os morros. A frota de carros é envelhecida. Vimos muitos fusquinhas, já raros no Brasil. Tem pouquíssimos prédios altos. No máximo de cinco ou seis andares (devido os terremotos). São raros os muito altos como a Torre Latino Americana. O centro da cidade é de uma metrópole em decadência (mais uma vez parecido com o centro de São Paulo ou do Rio de janeiro, mais este que aquele). O povo é milongueiro que nem no Brasil. Sempre procurando dar pequenos golpes (como a moça que me deu o troco na loja da Basílica de Guadalupe. Seu não confiro...). O Luiz, que nos levou ontem a Teotihuacán. Foi muito simpático e atencioso. Mas com muito jeito enfiou a entrada no parque e o estacionamento na nossa conta. E ao final tentou alegar que o tempo de passeio tinha excedido em 3 horas para me cobrar mais que os $1.200 pesos mexicanos combinados. Os mexicanos têm uma cultura e história muito rica e, parece que valorizam muito isso. A história está por toda parte. São também muito católicos. O complexo de Guadalupe demonstra isso. A comida é muito picante mesmo. Usam chilli em tudo. E em grande quantidade.


Não perca as cenas do próximo capítulo!


Para ler a parte 2, clique aqui.
sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cidade do México - Parte 3

Perdeu a as primeiras partes? Clique aqui para a Parte 1 e aqui para a Parte 2. Lembrem-se que este diário foi escrito pelo meu pai, em conjunto com a trupe da viagem..

Acordamos às 7h00. Wendy acordou com dor de garganta. A dor de cabeça da Wirna passou. A barra das calças, meias e sapatos secaram com a ação do ventilador. Hoje como teremos que ir ao Show folclórico e amanhã viajar as 8h00 para a Riviera Maia, precisamos arrumar as malas. Logo, teremos que chegar cedo. Além disso, a chuva do final da tarde está nos impondo uma restrição de tempo para o passeio. Assim como o café da manhã servido só às 8h00.O efeito colateral é que estamos chegando mais cedo e dormindo no mínimo 8h00 por noite. Programação de hoje readaptada: Museu de Antropologia (no Bosque de Chapultepec), Hard Rock Café Cidade do México e Museu de Cera onde está a turma do Chavez.

Conseguimos sair pouco mais de 09h00. Fomos para o metrô Zócalo. Na praça Rosa foi conversar com a equipe de uma tenda de Serviço Médico. Conhecemos o Médico, a enfermeira e sua hija. Após a saída.  Trabalham em turno de 12 horas numa tenda na praça. UM Pronto Atendimento para a população e turistas. Se algo complica, chamam uma ambulância. Seguimos para a estação de metrô. Apinhadíssimo. Hora do rush... Descemos na estação Chapultepec. Corre atrás de um “baño” para a Rosa fazer o seu tradicional xixi Enquanto esperava fui numa loja de conveniência e descobri um produto para tomar com cerveja. Para fazer a Michelada, cerveja com pimenta. É tão usado que foi industrializado!

Cruzamos o Paseo de la Reforma e entramos no Bosque. Passeamos pelo Bosque em busca do Museu de Antropologia. O Bosque é imenso. A maior área verde urbana das Américas. Tivemos que sair do Bosque para atravessar novamente o Paseo. Caminhamos uns bons 500m até chegar ao Museu. Na entrada vimos uma família comendo Tamal, uma pamonha mexicana. Mas as meninas não quiseram provar. Estavam cheias do café.

O Museu é fantástico ($57 ou cerca de U$ 4). Conseguimos visitar a sala Mexica (1300 a 1520) que mostra o período dos astecas e a ala dos Maias (período AC). Os mexicas nos impressionaram com a qualidade do seu trabalho artesanal em vasos e esculturas, principalmente. Desenvolveram a escrita e a medicina, manipulavam com os dentes fazendo incrustrações de pedras, demonstrando o avanço do conhecimento científico. Tinham uma espécie de calendário com 20 meses de 18 diascada mais 5 dias de festas perfazendo os 365 dias do ano. A Pedra do Sol, exposta no Museu, é a maior exemplar encontrado intacto.



Os Maias viveram numa região mais a oeste da Cidade do Méxco, na península de Yucatan se estendendo para territórios dos atuais países da Guatemala, Belize e outros que não lembro agora. Também desenvolveram a medicina e a escrita num período histórico muito anterior. Suas construções são imponentes. Algumas expostas no Museu.

Quando saímos do Museu de Antropologia estava começando a chuviscar. O tempo nublado. Apesar do Hard Rock Café ser relativamente perto (cerca de 1Km) ir a pé seria temerário. Tomamos um taxi. O Hard Rock Café Cidade do México fica em Polanco, um bairro “chique” da cidade. Um carro antigo de cor rósea orna a parede da entrada. Na lojinha só eu comprei uma camisa. Parece que a fase “Hard Rock Café” das meninas está passando... Entramos famintos no Bar-restaurante. Pedimos Quesadilha e um Sanduíche. Tomei uma Marguerita ($99, cerca de U$ 7). A quesadilha aprovou e pedimos outra. Conta de $650 (U$50), com a gorjeta).


Saímos e, novamente, pegamos um taxi para irmos ao Museu de Cera da Cidade do México. O taxista, falante, nos mostrou vários pontos turísticos: Paseo de la reforma com seus monumentos, o bairro Rosa, dos gays, e nos falou um pouco da história do México. Demonstrou uma certa mágoa com os EUA.  
O museu, como todos os museus de cera, é muito interessante. Neste, muitos personagens mexicanos que não conhecemos. Mas foi interessante a ala dos pintores famosos. Tirei foto com Tolouse-Lautrec. A sala dos toureiros muito interessante. Wendy ficou com medo do setor de horror (até me agatanhou). As meninas fizeram a festa na sala do Chavez. Bem, ir ao Museu de Cera foi deliberação das meninas, já no México. Luã é que deu a dica. Muitos personagens da história do México. Presidentes, cantores e cantoras, toureiros famosos, atletas, comediantes. E personalidades correspondentes do mundo. O Lula não estava parecido. Destaque para o circuito do terror com vários personagens de filmes de terror como Frankstein, Drácula, o Exorcista, Hannibal, Jason. Todos vistos num túnel escuro e cavernoso. O labirinto de espelhos é muito interessante. O Museu de Cera fecha com uma área dedicada às crianças: Branca de Neve, os Três Porquinhos, Gapeto e Pinóquio, Vila Sésamo e, naturalmente, Chavez! As meninas acabaram o “filme” das máquinas fotográficas.









Saímos do Museu de Cera e demos uma pernada até o metrô. Lá, nos deparamos com vagões exclusivos
 de mulheres (como nos trens do Rio). O metrô estava um sufoco. Apinhadíssimo! Lembranças de Pequim... Descemos no Zocalo e fomos para o hostal onde chagamos as 18h30. Fui fotografar a Plaza de Santo Domingo. Arrumamos as malas.

Saímos para assistir ao balé folclórico no Palácio de Bellas Artes. Tivemos que tomar um Taxi para não chegarmos atrasados, apesar da curta distância. O motorista – milongueiro – alegou que o taxímetro estava com defeito. Tentou cobrar $40. Rosa fechou o tempo e fixou o pagamento em $30 (cerca de R$ 4). O percurso de cerca de 1Km foi percorrido com lentidão. O motora nos deixou na esquina e aceitou os $30.

O espetáculo é muito bonito, mas repetitivo. Haja sapateado. A sala de espetáculos é muito bonita. Um belo pano de boca. Mas o Theatro da Paz não fica atrás. A primeira parte foi um saco. As meninas odiaram. A segunda parte foi melhor. Diversificou um pouco. 

Me chamou atenção um instrumento comprido, de cordas, tocado por cinco músicos ao mesmo tempo. Muito interessante. Chama-se marimba. A parte interna do Teatro é muito linda. Moderno, com uma imensa claraboia com vitrais. Voltamos para o hostel de metrô sob protestos da Rosa. Descemos no Zocalo. Pernada para casa. Dormir para acordar as 5h00. Amanhã voo para Cancun as 8h00.
quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cidade do México - Parte 2

Perdeu a Parte 1? Então clica aqui!

Continuando a nossa passagem pela Cidade do México... (lembrem-se que o diário foi escrito pelo meu digníssimo pai, com colaborações coletivas dos demais viajantes)


Hoje acordamos no horário que está ficando padrão: 07h00. Procedimentos habituais de toalete. Meninas no arruma-arruma e se emperiquita-emperiquita. “Tá bom o meu blush?”... Um golinho de tequila para animar o dia. Repasse do planejamento do dia. Eu e Rosa chegamos a conclusão de que está muito apertado. Vamos ver. No café da manhã comi frijoles com pão. Tomamos café com o Professor Girafales, namorado da D. Florinda (incrível semelhança, até no paletó!)..

Observações sobre o México 2: os mexicanos são educados, calmos, não buzinam nas ruas. Não são barulhentos. As mulheres são “cafonas”. Parece que estagnaram nos anos 80. Em geral o serviço é muito demorado. Nos restaurantes, nas lojas. Eles não se afobam. Poucos caixas eletrônicos e poucas casas de câmbio. Penamos procurando na Calle Madero. Quando achamos... filas de 10 pessoas ou mais. São atenciosos, mas dão muita informação errada (pergunte para várias pessoas). O metrô não tem indicação, como os tradicionais “M” que encontramos mundo afora. Uma esquisitice mexicana.
De fato, não deu para concluirmos a programação.  



Chegamos na Catedral Metropolitana depois da 9h00. A Catedral também esta afundando e tombando. O terreno em que a Cidade do México está edificada era um lago que foi aterrado... (não brinque com a água). É barroca. O barroco mexicano é diferente. O mesmo exagero, mas com detalhes que tem a influência da cultura local. Muito dourado, não sei se ouro. Só vendo os retábulos. Diferente dos detalhes arredondados usam muitas linhas retas e as colunas não são retas. Poucos anjinhos. Poucas frutas e folhas. Os santos mantém o planejamento nas vestes. Tem um cristo negro adornando a primeira igreja. Sim, a Catedral são duas igrejas em uma. Várias capelas laterais com adornos variados. Uns mais e outros menos ricos. Entramos na hora da missa. Não pudemos passar para a parte mais interna (a segunda igreja). Quando voltamos, após o Palácio Nacional um missa estava sendo rezada na igreja mais externa.
Da Catedral para o Palácio Nacional (gratuito). Uma informação errada nos levou a lateral do palácio. Perdemos um tempo para voltar à entrada principal. O “must” do Palácio são os murais pintados por Diego Rivera. No vão da escada existe um mural descrevendo a História do México entre 1521 e 1930 (A epopeia do povo mexicano). Na verdade é um tríptico: México pre-hispanico, a  Conquista do Império Asteca no centro e no painel esquerdo a visão esquerdista de Diego sobre o futuro do México. Diego Rivera também pintou dez painéis no andar superior perfazendo um total de 7.000m2 de área pintada. Levou 20 anos para concluir a obra devido suas viagens ao exterior.


Saímos do Palácio Nacional, passamos na Catedral Metropolitana e depois fomos passear na Calle Francisco Madero. Uma peatonal. As meninas se depararam com um Mc Donald que vende Mc Flurry a $20 pesos (cerca de R$ 3!).O passeio na peatonal foi uma festa para a Rosa. Muitas lojas de pedras e ouro e prata. As meninas encontraram uma loja da Body Shop e “se fizeram”. Por nosso turno procuramos uma casa de câmbio. Só achamos três. A 12,50, 12,60 e 12,70. Wirna trocou seus dólares na casa que comprava a U$ 12,70. Entramos numa fila de um banco que tinha um único cajero. O país precisa no quesito acesso a dinheiro para turistas.
Almoçamos na Sunborn que fica na Casa dos Azulejos. Um prédio histórico coberto de azulejos. Destaque para o mural titulado "Omnisciencia" de autoria do pintor José Clemente Orozco que adorna a parede da escada que dá acesso ao piso superior, onde almoçamos.  Degustamos Tacos de cochinita Bibil e Encilhada de pollo (tudo $260, cerca de U$20). A encilhada estava bastante picante devido ao creme negro de especiarias todas picantes. A cochinita pibil estava deliciosa. Inclusive com as cebolas picantes! O serviço foi péssimo. Demora para trazer o cardápio. Demoraram para vir anotar os pedidos. Rápido foi trazerem os pratos.



Saímos da casa dos Azulejos e visitamos a igreja e ex-Convento de São Francisco (barroca) e seguimos para visitar o Palácio de Bellas Artes. Entrada a $43, cerca de US$3,5). Mais um caixa “esqueceu” de dar o troco certo. Faltavam $20... O Palácio tem estilo Neo clássico na parte externa e é exemplo de Art Deco na parte interna; Levou cerca de 30 anos pare ser concluído devido problemas no terreno alagadiço e a Revolução Mexicana de 1910. Belos murais de Diego Rivera, Orozco, Siqueiros e Tamayo. Amplo e belo. Mas moderno. Não se compara com o Da Paz. Compramos as entradas para o balé folclórico ($300 por pessoa no segundo piso, cerca de U$35). A demora para o pagamento com o cartão de crédito fez com que a chuva torrencial nos apanhasse ainda no Palácio. Esperamos mais de uma hora e nada. Compramos capas descartáveis e paráguas. Por volta de 19h00 resolvemos encarar a chuva que havia dado pequena estada. Contornamos o Palácio para chegar ao metrô Bellas Artes. Compramos os tickets ($3 pesos mexicanos, cerca de U$ 0,25) e chegamos ao trem para andar uma estação. O trem empacou. Demorou a sair. Saiu. Quando chegamos a estação Allende, nossa esperança de a chuva ter arrefecido evaporou-se. Continuava na mesma. Encaramos. Compramos uns poucos mantimentos. Uma parte numa loja de conveniência (cara...) na esquina do hostel. Nesta loja, surpresa! Um cajero (caixa eletrônico)... Na volta vamos poder pegar dinheiro mais facilmente. Chegamos no hostel feito verdadeiros pintos (exagero...). Com os sapatos, as meias e as barras das calças molhadas. Minha mochila também ficou molhada. Improvisamos um “secador” com o ventilador. Colocamos todos os sapatos e meias em frente ao dito cujo virado para a parede. E dedos cruzados porque tem integrante do coletivo que só tem uma calça... .Lanche no quarto. Só Rosa subiu para jantar e comeu uma salada de brócolis. Wirna falou com a mãe e com o Bambam (papo comprido! Au au au!). Wirna está com dor de cabeça. Wendy passou parte de dia com calundu.

Para ler a parte 3, clique aqui.

Busque aqui

Tecnologia do Blogger.